No final de sua viagem histórica aos territórios palestinos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a recente desavença entre os Estados Unidos e Israel pode ser "a coisa mágica que faltava para que se chegasse ao acordo" entre israelenses e palestinos.
"De vez em quando, acontecem coisas impossíveis. O que parecia impossível aconteceu: os Estados Unidos tendo divergências com Israel. Quem sabe essa divergência era a coisa mágica que faltava para que se chegasse ao acordo", declarou o presidente na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
"De vez em quando, acontecem coisas impossíveis. O que parecia impossível aconteceu: os Estados Unidos tendo divergências com Israel. Quem sabe essa divergência era a coisa mágica que faltava para que se chegasse ao acordo", declarou o presidente na cidade de Ramallah, na Cisjordânia.
Lula também fez um apelo para que as duas facções palestinas se reconciliem.
"o acordo de paz exige a participação de todas as forças", referindo-se a ruptura entre o Hamas e Fatah.
"o acordo de paz exige a participação de todas as forças", referindo-se a ruptura entre o Hamas e Fatah.
O presidente brasileiro voltou a criticar o bloqueio à Faixa de Gaza e à Cisjordânia imposto por Israel.
"O bloqueio à Gaza não pode continuar. O muro da separação deve vir abaixo. O mundo não suporta nenhum tipo de muro", disse Lula.
O presidente palestino garantiu que seus compatriotas vêm cumprindo os pedidos feitos por Israel, mas que os israelenses não têm feito o mesmo.
"Nós concordamos com as negociações indiretas e não temos condições antecipadas. Queremos que sejam aplicadas as regras internacionais (...) Aplicamos o que nos foi pedido e Israel precisa cumprir seus compromissos, entre eles a suspensão da construção de todos os assentamentos, inclusive em Jerusalém. Não queremos nenhum outro caminho", disse Abbas.
"O bloqueio à Gaza não pode continuar. O muro da separação deve vir abaixo. O mundo não suporta nenhum tipo de muro", disse Lula.
O presidente palestino garantiu que seus compatriotas vêm cumprindo os pedidos feitos por Israel, mas que os israelenses não têm feito o mesmo.
"Nós concordamos com as negociações indiretas e não temos condições antecipadas. Queremos que sejam aplicadas as regras internacionais (...) Aplicamos o que nos foi pedido e Israel precisa cumprir seus compromissos, entre eles a suspensão da construção de todos os assentamentos, inclusive em Jerusalém. Não queremos nenhum outro caminho", disse Abbas.